Edson Sombra / Redação - 13/03/2013 - 12:36:07
A recente disputa do comando da CAF entre os poderes Executivo e Legislativo com insinuações mútuas, deixou no ar um cheiro de "mal feito, de falta de confiança e desrespeito entre esses dois poderes do DF”, isso pra não dizermos outra coisa.
A pancadaria verbal que se travou em torno da eleição para a comissão deixou claro um interesse que não deveria existir, se restringir à defesa de apenas dois projetos encaminhados pelo Executivo, o PPCUB e a LUOS, ambos retirados pelo GDF após a eleição de Cristiano Araújo para a presidência da CAF sob o argumento de que “prefere não submetê-los ao clima de insegurança gerado na Câmara Legislativa do Distrito Federal com a nova formatação política das comissões temáticas da Casa”, declaração que só não foi pior do que a atribuída ao distrital Chico Vigilante que ao fazer referência ao resultado da votação e consequente vitória do parlamentar disse em alto e bom som que foi “porque o governo não se sentiu à vontade em deixar pautas tão importantes e significativas para a população de Brasília, nas mãos do novo presidente da CAF, o deputado Cristiano Araújo”. ...
O constrangimento foi sentido por ambos os lados, as acusações e reações habitam o imaginário de todos. O que quiseram dizer Chico Vigilante e o Executivo?
Por sua vez o deputado Cristiano Araújo se defendeu atacando, "se há suspeição então que se aponte os nomes". Ficou ruim para o Legislativo, mas para o Executivo ficou pior, pois a quem acusa cabe o ônus da prova.
Nos bastidores integrantes dos dois poderes destilam suas desconfianças sob o manto do "off" e dizem "que a comissão pode se transformar sim em um grande balcão de negócios para integrantes de ambos os poderes, Executivo e Legislativo, principalmente num ano pré eleitoral". Só não explicam que negócios.
Diante da exposição negativa dos que compõem a CAF, já comenta-se que a comissão foi esvaziada. Aos seus integrantes agora compete o dever de demonstrar que não são somente os projetos do PPCUB e LUOS os que despertam seus interesses, mas que os mesmos são institucionais, republicanos e o que deve prevalecer é o papel fiscalizador da comissão.
Um bom exemplo de fiscalização seria fazer um pente fino em todas as mudanças de destinação de áreas, principalmente as que foram modificadas para permitirem a instalação de postos de gasolina em Taguatinga, Águas Claras, Guará e Santa Maria. Seria salutar enterrar as insinuações de que há irregularidades em algumas delas, verificar se os proprietários destes terrenos por terem sido beneficiados com a valorização recolheram aos cofres do DF a "mais valia" e se não há distorções nos valores avaliados, isso é fácil de fazer.
Poderiam também os integrantes da CAF dentro das suas prerrogativas, verificarem se estão sendo obedecidos os embargos impostos pelas administrações regionais a obras de grandes empreendedores.
Se isso for pouco, que se dignem os membros da CAF a solicitar informações ao MPF e a PF sobre o envolvimento de agentes públicos de órgãos do DF que foram alvo da Operação Perímetro, levada a cabo pela Policia Federal que investiga uma suposta fraude cometida contra o patrimônio territorial do Distrito Federal envolvendo uma grande construtora nacional em uma área conhecida como Fazenda Cana do Reino.
Se os distritais desejarem e dentro das atribuições da CAF, prestarão um grande serviço ao DF, fora disso as insinuações continuarão, as provas não aparecerão e no campo das ilações e do imaginário de todos ficará só uma certeza, a de que existe HIPOCRISIA de ambos os lados.
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