Edson Sombra / Redação / Colaboradores - 20/03/2013 17:49:46 | Foto:
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“Eu sou o responsável, por lei, por fazer a segurança do governador, vice-governador e seus familiares. E eles acusaram a Casa Militar de fazer grampos contra o governador. Esse indiciamento vem demonstrar quem é que praticou crime contra a administração pública“, afirmou o tenente-coronel Leão.
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Oficiais da PMDF são indiciados, a intenção do vazamento era desestabilizar o chefe da Casa Militar do DF imputando-lhe a prática de arapongagem
Em novembro de 2011 circulou na mídia local notícias atribuindo ao chefe da Casa Militar do Distrito Federal tenente-coronel PM Rogério Leão a suposta autoria de "inserção de escutas clandestinas durante a realização de varreduras nas residências de autoridades públicas entre as quais o próprio governador do Distrito Federal". Na época, as notícias tinham o objetivo de atribuir ao chefe da Casa Militar do Distrito Federal a prática do crime de arapongagem.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, passados um ano e quatro meses, o inquérito policial 124/2011da DECAP - Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública, ouviu diversas testemunhas, realizou a quebra de sigilo dos extratos de ligações telefônicas, laudos periciais e apesar da negativa dos acusados, João Aparecido Teixeira, foi indiciado como incurso no artigo 325, § 2º, do CPB (Violação de sigilo funcional com dano à Administração Pública ou a outrem), e os demais Glayson José da Rocha, Arnaldo Vieira Neto, Soraya Barbosa Sales de Almeida e José Jackson Recio Torres, foram indiciados como incursos nas penas dos artigos 325, § 2º, do CPB c/c artigo 29 do mesmo código (Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade). ...
O laudo pericial de nº 25049/11-ICPDF constatou que o material foi extraído de um computador notebook de propriedade da Subsecretária de Inteligência e depois publicado na imprensa local.
O inquérito policial concluiu que a motivação do crime seria "a insatisfação dos investigados com a forma em que a PMDF estaria lidando no tocante as promoções de seus oficiais superiores".
Segundo o inquérito da Policia Civil a repercussão da divulgação naquele momento dos vídeos e relatórios acarretou dano incalculável à administração pública do Distrito Federal, pois implicaria o chefe da casa militar na prática de crime.
"Como diz um velho ditado popular mentira tem perna curta"
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