Sem dinheiro, governo deixa auxílio-diesel para caminhoneiros só no papel

A ajuda aos caminhoneiros deveria ser de R$ 400 por mês até dezembro de 2022. A medida terá um custo de cerca de R$ 4 bilhões e seria paga coma PEC dos Precatórios.

Sem dinheiro, governo deixa auxílio-diesel para caminhoneiros só no papel
Sem dinheiro, governo deixa auxílio-diesel para caminhoneiros só no papel

Portal Estação Da Notícia - 25/11/2021 19:10:29 | Foto: Reprodução portal Estação da Notícia

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em outubro que o governo decidiu pagar uma “ajuda” para caminhoneiros autônomos, como compensação pelos reajustes recentes no preço do diesel. Dois meses depois e a proposta deve ficar só no discurso por falta de espaço no Orçamento. Segundo a Folha de São Paulo, o vale foi preterido pelo presidente Jair Bolsonaro diante de todos as promessas feitas pelo “pacote eleitoral” do mandatário, que inclui: desoneração da folha de pagamentos por 2 anos, aumento para servidores, fundo eleitoral e vale-gás.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em outubro que o governo decidiu pagar uma “ajuda” para caminhoneiros autônomos, como compensação pelos reajustes recentes no preço do diesel. Dois meses depois e a proposta deve ficar só no discurso por falta de espaço no Orçamento. Segundo a Folha de São Paulo, o vale foi preterido pelo presidente Jair Bolsonaro diante de todos as promessas feitas pelo “pacote eleitoral” do mandatário, que inclui: desoneração da folha de pagamentos por 2 anos, aumento para servidores, fundo eleitoral e vale-gás.

Bolsonaro não entrou em detalhes, mas disse que em torno de 750 mil profissionais autônomos seriam beneficiados. A categoria respondeu mal à proposta que classificou como esmola. Os caminhoneiros pedem fim da política de reajuste da Petrobras e piso digno para o frete.

A ajuda aos caminhoneiros deveria ser de R$ 400 por mês até dezembro de 2022. A medida terá um custo de cerca de R$ 4 bilhões e seria paga coma PEC dos Precatórios.

Segundo o Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) da Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, o auxílio diesel teria um custo anual próximo a R$ 3,6 bilhões, mas o Ministério da Economia estima apenas R$ 1,1 bilhão após os gastos com as promessas do presidente.

Na equipe econômica, o auxílio-caminhoneiro não é prioridade. É dito entre os integrantes que, para sair do papel, o programa terá de competir com as demais medidas em análise. Essa é a mesma visão sobre outras medidas aventadas recentemente por Bolsonaro, como um reajuste para servidores públicos. (Brasil Econômico)

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