Agora, brilhou como Mestre de Cerimônia no Palácio do Planalto. Parabéns!
Por Maria José Rocha Lima [1] - 11/11/2023 20:54:05 | Foto: Divulgação Maria José Rocha Lima [1]
Conheci Ieda Lima em meados dos anos 2000, quando Miguel Lucena foi Diretor de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal e ela era a chefe do Cerimonial. Sempre muito interessada em gente, observei a sua elegância discreta, a sua nobreza de gestos, a sua compenetração, foco e busca de perfeição no que fazia. Perguntei a Miguel sobre Ieda e ele me falou que era ela paraibana de Taperoá, terra de Ariano Suassuna, Vital Farias, Abdias dos Oito Baixos e dos Três do Nordeste, uma cidade muito cultural, e Ieda teria participado de movimentos e implementado projetos culturais, se não me engano estudou balé, na sua cidade natal. E sabemos que, quase sempre, não esquecemos a história pessoal que há por trás de cada um de nós. Logo pensei comigo, será que ser Agente de Polícia seria uma profissão que cairia tão bem para Ieda Lima? Mas em pouco tempo ela começou a revelar definitivamente o seu lugar no mundo e mais genialmente na própria Polícia Civil. E como todos os grandes homens e mulheres ela descobriu o seu lugar no mundo, ali, na PCDF, realizando cada ato solene, fosse ele pequeno ou grande, com a mesma dedicação, responsabilidade e devotamento, fazendo questão de fazer o melhor possível. No início, adotando uma perspectiva serena, com a humildade que caracteriza as pessoas sábias. Cresceu tanto em estatura que parecia não caber mais num único espaço. Podia ser apenas uma cerimonialista bem- sucedida na PCDF, não seria pouco, mas ela foi mais longe. Ieda Lima entendeu com sua responsabilidade e ética ao realizar cerimoniais que não vale viver apenas para si, mas transcender, caminhar na direção do outro. Primeiro se mostrou na PCDF, conquistando, ali mesmo, o seu lugar, para depois sair se mostrando no mundão de meu Deus. Ajudou várias instituições como voluntária,.a exemplo da Casa da Educação Anísio Teixeira, no Projeto Curta Maria - Jornadas para a produção de vídeos sobre a Lei Maria da Penha, nas escolas públicas do DF, elevando o nível das solenidades; fez outros cerimoniais para instituições sociais; celebrou casamentos. Eu acho que foi ela quem falou que “a cerimônia de casamento é um dos momentos mais significativos para os casais, familiares e amigos, por isso precisa ser conduzida por um ou uma profissional que saiba transformar esse momento em algo especial e emocionante”. E nós dizemos convencidos que essa profissional é ela mesma!
Agora, brilhou como Mestre de Cerimônia no Palácio do Planalto. Parabéns!
[1] Maria José Rocha Lima é Subsecretária de Proteção à Mulher da Secretaria da Mulher do Distrito Federal. Foi Deputada de 1991-1999. É Mestre em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Doutora em Psicanálise. Escritora e palestrante.
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