Ignorância perigosa. A falta de educação sobre o Holocausto nas atuais e futuras gerações é chocante

Uma pesquisa feita nos EUA e Canadá descobriu que mais da metade dos jovens não conseguem nomear um único campo de concentração e dois terços destes millennials não reconhecem o nome de Auschwitz.

Ignorância perigosa. A falta de educação sobre o Holocausto nas atuais e futuras gerações é chocante
Ignorância perigosa. A falta de educação sobre o Holocausto nas atuais e futuras gerações é chocante

Por Antônio Cabrera* - 28/04/2019 12:08:54 | Foto: Arquivo pessoal-Boletimdaliberdade

O Holocausto foi o ato mais horrível da depravação humana do século XX - e um dos mais perversos de toda a história - e sua memória dolorosa é um lembrete gritante de que o mal floresce quando não é confrontado por bons homens e mulheres.

Andar por estes Campos de extermínio em massa é pisar em milhares de cinzas de pais, mães, crianças, velhos. É entrar no maior cemitério de judeus do mundo.

Não há palavras para descrever este encontro com a brutalidade destes lugares.

Mas o triste é que a memória desse fato horrível da história está desaparecendo rapidamente junto com os últimos membros sobreviventes das gerações que foram testemunhas oculares do assassinato em massa de seis milhões de judeus por Hitler.

Uma pesquisa feita nos EUA e Canadá descobriu que mais da metade dos jovens não conseguem nomear um único campo de concentração e dois terços destes millennials não reconhecem o nome de Auschwitz.

*Essa falta de educação sobre o Holocausto nas atuais e futuras gerações é chocante.*
É uma ignorância perigosa.

É preciso ensinar vigorosamente o que se passou por aqui para que isto não se repita.

O antídoto mais poderoso para uma mentira é alguém que pode dizer com confiança:
"Eu vi a verdade com meus próprios olhos."
É como Irving reforça: “Z'chor v'lo tishkach (Lembre-se e não se esqueça).

Saímos daqui com esta mensagem gravada em nossa memória.

Saímos mudados, transformados e tocados pelas lições desta desumanidade sem fim.

Melhor é relembrar um poema encontrado em Auschwitz, anônimo, como grande parte das milhares de vida que aqui pereceram:

“Hoje não!
Amanhã eu fico triste... Amanhã! Hoje não.

Hoje eu fico alegre.

E todos os dias por mais amargos que sejam, eu digo:
Amanhã eu fico triste, hoje não!”

*Antônio Cabrera foi ministro da Agricultura.

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