Ministério da Saúde precisa sair do mundo da Alice no País das Maravilhas e fincar os pés na realidade, por Antonio Cabrera

Cada vez mais eu defendo que a grande luta do nosso tempo é a batalha pela realidade

Ministério da Saúde precisa sair do mundo da Alice no País das Maravilhas e fincar os pés na realidade, por Antonio Cabrera
Ministério da Saúde precisa sair do mundo da Alice no País das Maravilhas e fincar os pés na realidade, por Antonio Cabrera

Por Antonio Cabrera* - 26/01/2024 12:30:04 | Foto: Ilustrativa Andre Borges | Agência Brasília

Cada vez mais eu defendo que a grande luta do nosso tempo é a batalha pela realidade

Recentemente o @minsaude Ministério da Saúde fez uma postagem sobre o pós-parto, mas em todo o texto em nenhum momento a instituição usa as palavras “mulher” ou “mãe”.

Como pecuarista, eu até pensei que alguma agência de comunicação tinha trocado uma postagem do Ministério da Agricultura com o Ministério da saúde.

Atingindo agora o "pico de insanidade de gênero", a Saúde se referiu ao período após o parto como daquela “pessoa que pariu” ou do “corpo de quem pariu.”
Para muitos, este tipo de coisa é tão surreal que não merece atenção ou comentários.

Mas perceba que isto não vem de algum ativista da esquina, mas a sua origem é o órgão que supostamente deveria ser o responsável pela saúde da mulher brasileira.

No entanto, isto é uma negação total da verdade e apaga a figura da mãe e da feminilidade da mulher.

É, sem dúvida, uma ação contra a mulher.

Há um dito campeiro que ensina que “quem não defende o que tem, não merece ter o que tem.” Assim, é preciso opinar fortemente contra isto, pois neste ativismo ideológico do Ministério da Saúde as mulheres e as mães são apenas uma coisa do passado.

A única coisa boa para agradecer a esta aberração vernacular da Saúde é que ela expos, para todos verem, que o progressismo é extremamente prejudicial para a mulher brasileira.

Mãe ou mulher não é um “corpo que pariu”.

Este tipo de linguagem não é uma inovação na comunidade lusófona, mas é apenas um compromisso ideológico.

O Ministério da Saúde precisa sair do mundo da Alice no País das Maravilhas e fincar os pés na realidade.

É preciso recolocar a mulher e a mãe novamente no lugar de honra que elas sempre estiveram.

*Antônio Cabrera Mano Filho GOMM ( São José do Rio Preto, 28 de setembro de 1960 ) é um médico veterinário brasileiro. Foi ministro da Agricultura durante o governo Collor. Por São Paulo, foi secretário da Agricultura durante o governo Mário Covas.

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa nossa linha editorial

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