O comerciante e o guerreiro foram antagonistas fundamentais ao longo da história.
Por Antônio Cabrera* - 28/04/2019 12:29:27 | Foto: Boletimdaliberdade
Um dos notáveis avanços de hoje é o fato que eu posso transformar a cana de açúcar que produzo em computadores.
*Faço isso utilizando uma máquina incrível chamada comércio.*
A história da humanidade foi escrita através de conquistas e escravidão, mas o livre comércio substituiu tudo isto pela troca de mercadorias.
O comerciante e o guerreiro foram antagonistas fundamentais ao longo da história. O comércio não floresce nos campos de batalha, mas prospera na livre transação entre duas pessoas.
E por que duas pessoas decidem, livre e voluntariamente, transacionar entre si?
Simples, porque elas acreditam que irão melhorar sua situação após a troca.
Ninguém faz comércio esperando ficar em pior situação.
Por isto achei cômico o novo “acordo comercial” entre a UE e Singapura.
Você acha que o catatau abaixo é sobre livre comércio?
O tamanho mastodôntico desses “acordos de comércio”, com suas miríades de estipulações e controles desvirtuam completamente seu nome.
Isto acima é muito mais uma harmonização regulatória. E regulamentar o comércio não é a mesma coisa que liberá-lo.
Temos que parar de chamar o livre comércio de algo que não é.
Estes tratados longos, com milhares de paginas são apenas a inclusão de padrões trabalhistas ou ambientais.
No Brasil, o dito popular ensina que o diabo está nos detalhes, e há muitos detalhes para o diabo entrar nestes longos documentos.
Na semana passada a noticia principal foi o avanço do STF contra a liberdade de expressão.
Mas assim como eu e você somos pela liberdade de imprensa, todos nós também deveríamos ser defensores da liberdade de comércio.*
*Antônio Cabrera foi ministro da Agricultura.
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