Por Antônio Cabrera “Não matarás”

Não matarás.

Por Antônio Cabrera “Não matarás”
Por Antônio Cabrera “Não matarás”

Por Antônio Cabrera - 31/03/2024 19:24:31 | Foto: Antônio Cabrera

Hoje é Domingo de Páscoa.

Santo Agostinho costumava dizer que somos um povo pascal, onde “Aleluia” é realmente o nosso canto.

A declaração da Páscoa, bem entendida, sempre foi e ainda é uma explosão, um terremoto, uma revolução.

Pois a fé pascal - em clara demonstração desde os primeiros dias do movimento cristão - é que Jesus de Nazaré, nosso Salvador, está vivo!
É a batalha da morte sendo vencida, pois Ele ressuscitou dos mortos.

Por isto, a Páscoa celebra a ressurreição de Jesus, o fundamento da fé cristã.

É o nosso grito de Aleluia, é o grito da vida!

Mas o que assistimos hoje é a civilização ocidental cada vez mais se isolando da sua fonte primária do cristianismo.

Nesta semana da Páscoa já estamos tendo um vislumbre de como será.

Alguns confundem coelho com cordeiro.

Como a Casa Branca do presidente Joe Biden que declarou no mais sagrado dos feriados cristãos, o Domingo de Páscoa como o “Dia da Visibilidade dos Transgêneros”.

Do mesmo modo, no Canadá, um juiz de Calgary emitiu uma decisão permitindo que uma mulher de 27 anos receba assistência médica em caso de morte asssistida, apesar das tentativas do seu pai através dos tribunais para evitar que isso aconteça.

O Canadá tem profundas raízes históricas com o cristianismo.

A frase _“A mari usque ad mare”_, do seu brasão de armas é uma referência ao Sl 72:8 na Vulgata:
_“Domine ele de mar a mar e desde o rio até aos confins da terra.”_

Dito isto, foi incompreensível para mim esta notícia no Canadá em plena semana da Páscoa.

Isto é dantesco.

Julgar que a vida de um paciente não vale a pena e apressar deliberadamente o seu fim é desumano.

O grande desafio de uma sociedade cristã é tornar os cuidados do final da vida disponíveis para todos.

Devemos responder não com morte, mas com compaixão e solidariedade.

Qualquer outra coisa além disto é a quebra do mandamento acima.

O papel na vida religiosa da humanidade não pode ser desconsiderado.

Mas no ritmo acelerado da secularização, é apenas uma questão de tempo, porém, até que esse anseio religioso seja transferido para ideologias progressistas.

É o que aconteceu no Canadá: na Semana da Páscoa, uma cerimônia da celebração da vida no cristianismo, o secularismo impôs a violência da morte.

Tenham uma abençoada Páscoa!

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