Edson Sombra / Redação - 10/12/2013 15:40:07 | Foto:
Diálogos inusitados, presenciados por um seleto grupo de clientes na noite desta segunda-feira (9) no restaurante Oliver, não deixam dúvidas, algo estranho pode estar acontecendo na CLDF, quando o tema é PPCUB e LUOS.
Foram apenas dois telefonemas, um para um distrital do PMDB, e o segundo por sua vez para um outro petista, realizados naquela noite. Mas eles poderão traçar a ferir de morte dois projetos, tidos como importantes, para o secretário de habitação do Distrito Federal Geraldo Magela. Os projetos vem sofrendo um verdadeiro bombardeio por parte de organismos que defendem o patrimônio público do Distrito Federal. ...
Era aproximadamente 23:30 minutos, em uma mesa, cinco deputados distritais saboreavam um delicioso vinho. De repente, um deles saca o seu celular e faz as duas ligações. Uma fonte que estava no mesmo local, revelou ao blog que os conteúdos dos diálogos são dignos de ser posto em depoimento. "É caso de policia, de atuação imediata do Ministério Público e digna da intervenção do Judiciário do Distrito Federal. E vou levar ao conhecimento do MPDFT tudo que ouvi.” Finalizou.
Em auto e bom tom, gritava ao telefone, revoltado com o modo que, segundo ele, vem sendo tratada a condução das discussões dos dois projetos na Câmara Legislativa. "Vou falar na tribuna quem está levando ...,para aprovar o PPCUB e LUOS." Do outro lado da linha, um dos deputados que é do PT, ao ouvir as revelações feitas pelo colega, também, parlamentar, e do PT, só dizia: “calma companheiro, já é tarde, calma companheiro, amanhã a gente conversa."
O revoltado parlamentar na segunda ligação: "É uma vergonha, o que está acontecendo e eu não vou permitir, o que querem fazer eu não vou permitir.” Do outro lado, o peemedebista respondeu: "o que vocês resolverem, pra mim tá resolvido, a gente retira." Desligando.
Dizia o parlamentar ao final das ligações: "Eu vou abrir a boca. Vou contar por exemplo o porque (fulano)..., viajou ao Rio de Janeiro,... foi buscar dinheiro na época, era para ele... era para ele votar no PDOT." O parlamentar revoltado, deixou os demais 4 deputados que estavam à mesa, numa verdadeira saia justa.
No restaurante, aproximadamente 15 clientes assistiam a tudo. Estarrecidos, um dos colegas de mesa chama a atenção do descontrolado: "olha quem esta ai." Tratava-se de um promotor de justiça. E pediram para o colega desligar o telefone, alertando da presença do representante do Ministério Público local.
Hoje pela manhã, tentamos falar com 4 dos cinco comensais que estavam presentes no restaurante. Mandamos mensagens a todos. Todos calados. Diante do silêncio, vale lembrar de um pequeno detalhe: os telefones há muito não mentem, e deixam pegadas.
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