O bolsonarismo ainda não entendeu por que o Brasil é o primeiro a discursar na ONU
Por Matheus Leitão - Revista Veja - 14/12/2025 10:06:25 | Foto: O presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes - Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
A reversão das sanções impostas a Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky não foi um gesto improvisado nem fruto de acaso. Foi o desfecho de um método. Enquanto o bolsonarismo tentou transformar a política externa em extensão de guerra cultural, Lula operou no terreno em que a diplomacia de Estado sempre funcionou: diálogo direto, pragmatismo e negociação de interesses.
O episódio expõe, com nitidez, um erro estrutural do bolsonarismo. Ao longo dos últimos anos, o grupo tratou a diplomacia brasileira como instrumento ideológico, frequentemente capturado por agendas pessoais e cruzadas simbólicas. O caso mais emblemático foi a gestão de Ernesto Araújo no Itamaraty, descrita por diplomatas e analistas como um período sem precedentes de isolamento, conflito gratuito e abandono das tradições da política externa brasileira.
Por Matheus Leitão - Revista Veja
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